A Secretaria de Estado da Educação, através do Núcleo Regional de Educação de Maringá está adotando uma política de fechamento de turmas em escolas da rede estadual de ensino. A retomada de tal medida, por parte da SEED, acontece após a entrega de um levantamento - feito pela Celepar - que apontou as turmas que tinham poucos alunos e que poderiam ser encerradas.
O problema desta ação - e que a APP Sindicato já levou ao conhecimento da Secretaria, é que estão sendo criadas classes superlotadas. Além disso, a APP é terminantemente contra o fechamento das turmas únicas (por exemplo, a única 5ª série do período da tarde).
O problema desta ação - e que a APP Sindicato já levou ao conhecimento da Secretaria, é que estão sendo criadas classes superlotadas. Além disso, a APP é terminantemente contra o fechamento das turmas únicas (por exemplo, a única 5ª série do período da tarde).
"Não concordamos, em hipótese nenhuma, que sejam unidas turmas e criada superlotação, enquanto lutamos pela diminuição no número de alunos por sala de aula. Este é o tipo de situação que os educadores e a sociedade não devem aceitar, pois resultará em prejuízo para todos. Casos excepcionais, com turmas que tenham, por exemplo, menos de dez alunos, podem ser discutidos. De qualquer forma, nenhum fechamento, independente de número, deve ocorrer sem a concordância e participação da escola", ressalta a presidenta da APP, professora Marlei Fernandes de Carvalho.
Para pesquisadores, deve haver uma redução de alunos por turma para melhorar a qualidade do ensino: “Eu, como boa parte das pessoas que estudam a matéria, considero que a quantidade de alunos por sala pode, sim, estabelecer qualidade”, afirma Ângelo Ricardo de Souza, coordenador do programa de pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Justificativa - Na tarde desta terça-feira (9), a presidenta da APP protocolou um ofício para o secretário de Educação. Nele, a direção da entidade solicita a suspensão do fechamento de turmas até a realização de uma reunião entre sindicato e governo.
A professora Marlei também conversou com a superintendente Meroujy Cavet, que garantiu que as escolas devem discutir o assunto e que, caso discordem das junções, devem redigir uma justificativa. Esta deve ser encaminhada à Secretaria, contendo os argumentos da unidade contra o fechamento.
"Nossa orientação é para que os educadores se reúnam com a cumunidade escolar para juntos redigir uma justificativa, enviá-la para a Seed, com cópia para o sindicato, colocando a posição de cada escola sobre o problema. Além disso, a comunidade deve ser convocada e informada sobre as junções, para que também se manifeste", orienta Marlei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário